No dia 20 de junho de 451, nos Campos Catalúnicos (norte da atual França), Átila, o rei dos Hunos, sofreu sua primeira e grande derrota militar, na qual também imaginou que seria morto. Sua vida teria sido poupada pelo comandante adversário, o romano Flávio Aécio, que tinha a difícil missão de derrotar as hordas dos Hunos e preservar o decadente Império Romano do Ocidente.

Os Hunos na Batalha dos Campos Catalúnicos, de Alphonse de Neuville, séc. XIX.
Batalha causou basicamente dois efeitos: deu ao Império Romano sua última e grande vitória nos campos de batalha e assinalou o início da decadência do exército huno, apesar deste ainda ter posteriormente realizado outros atos de grande repercussão. Os números exatos da batalha, assim como sua exata localização, ainda são desconhecidos.
















Desde a Antiguidade, navios repletos de materiais inflamáveis eram incendiados e lançados contra alvos determinados constituindo uma espécie de “arma suicida”. Ao se chocar com outros barcos ou construções, seus efeitos costumavam ser amplos e devastadores. Ainda que extremamente perigosos, os brulotes foram diversas vezes utilizados em batalhas navais, sendo considerado muitas vezes um armamento determinante para a sorte destas. Durante a Idade Moderna (1453-1789), com o amplo emprego da pólvora, foram adaptados para explodir em decorrência de fortes abalroadas ou, raramente, de flechas em chamas ou armas de fogo.

Em contrapartida, tal espécie de navio possuía elevado custo e grande dependência do vento por não possuir timoneiro (condutor) em seus momentos finais. Para o brulote ser utilizado com eficiência, a corrente de ar tinha de estar adequada (favorável à incursão e forte o suficiente para impetrar velocidade), ao ponto que só poderia ser incendiado quando relativamente próximo ao alvo, para maior garantia da manutenção do curso. Além de se atingir o objetivo, essas técnicas visavam evitar um indesejável acidente caso retornasse ao seu lançador. Ainda, o navio era um instrumento de manipulação delicada (principalmente quando armados com explosivos): poderiam explodir acidentalmente se as regras de segurança não fossem seguidas à risca.

O brulote militar caiu em desuso em meados do século XIX, quando as consequências da revolução industrial começaram a se fazer sentir na indústria naval. Basicamente, três motivos ensejaram sua aposentadoria: primeiro, o surgimento de modernas embarcações compostas ou revestidas por metal; segundo, na terra ou no mar, a artilharia foi significativamente aperfeiçoada e garantiu a eliminação da ameaça à distância segura; e terceiro, os navios velozes e as técnicas de navegação possibilitaram a esquiva da fúria cega em chamas.


Frederico I, mais conhecido como o Barba-Ruiva ou Barbarossa, Pertencia à poderosa família dos Hohenstaufen (Staufen). O nome "Barbaroxa", forma aportuguesada do italiano "barbarossa" (isto é, barba ruiva) popularizou-se apesar de seu evidente despropósito, pois o significado original é "barba vermelha", devido à longa barba ruiva que ele usava. era o mais poderoso monarca da Europa e dispunha de um forte e bem equipado exército, que provavelmente faria a diferença na Terceira Cruzada a Cruzada dos Reis. Ao lado do lendário rei da Inglaterra, Ricardo Coração de Leão, pretendia retomar o domínio da Terra Santa (Jerusalém) dos muçulmanos comandados por outro grande líder militar, Saladino.

Em 10 de junho de 1190, durante marcha em direção à cidade de Jerusalém, Frederico I, o sacro imperador romano-germânico, morreu tragicamente afogado ao tentar atravessar o rio Saleph, na atual Turquia. Frederico já era idoso e o frágil corpo cada vez mais sentia o peso da couraça, mas seu caráter beligerante e ambicioso tentou arrebatá-lo à última e histórica campanha: a Terceira Cruzada (1189-1192).

A morte do imperador germânico antes mesmo de sua chegada à Palestina costuma suscitar questionamentos inquietantes por parte de pesquisadores, principalmente diante da possibilidade prematuramente extinta de ter três dos maiores chefes militares do século XII  e da História, no mesmo tabuleiro de batalha para uma entusiasmada refrega. Coincidentemente, os três monarcas morreram na mesma década, a de 1190.
















Alexandre, o Grande, nascido na Macedônia em 356 a.c., Em sua juventude, teve como professor o filósofo Aristóteles. tornou-se Rei aos 20 anos de idade, na sequência do assassinato do seu pai. morreu antes de completar os 33 anos, em 323 a.c.. Deixou a vida como o maior conquistador do mundo, sendo, atualmente, considerado o maior da Antiguidade e um dos principais capitães da História.

O império de Alexandre se estendeu dos Balcãs, na Europa, até a longínqua Índia, na Ásia, somando-se os territórios do Egito e Afeganistão. Sob o comando do pupilo do filósofo Aristóteles, as mortíferas falanges macedônias nunca lamentaram derrota em batalha, mesmo encarando impérios seculares e experientes com forças numericamente superiores e diversificadas.